Os supercapacitores são conhecidos pela sua capacidade de carregar e descarregar rapidamente, mas a sua longevidade tem sido tradicionalmente limitada devido aos electrólitos ácidos corrosivos. Estes electrólitos podem reagir de forma indesejável com os eléctrodos metálicos, reduzindo a eficiência e destruindo a estrutura do dispositivo. Os investigadores sublinham que uma interface estável entre o elétrodo e o eletrólito é um fator-chave para um desempenho elevado e duradouro.
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O biopolímero criado, provisoriamente designado por KS, tem uma estrutura porosa tipo esponja que favorece uma melhor interação com os eléctrodos. A equipa, que inclui cientistas da Escócia, Coreia do Sul e Índia, sublinha que o novo desenvolvimento não só melhora a eficiência dos dispositivos de armazenamento de energia, como também oferece uma solução amiga do ambiente – reciclando a resina de madeira e reduzindo o lixo eletrónico.