A investigação mostra que os anéis anuais das árvores podem ajudar a detetar práticas destrutivas de extração de ouro na floresta amazónica. Na extração artesanal de ouro, muitas vezes ilegal e não regulamentada, os mineiros utilizam mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Este mercúrio entra nas árvores e persiste na madeira, reflectindo uma cronologia de contaminação.
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Cientistas da Universidade de Cornell e da Universidade de Toronto examinaram núcleos de madeira de figueiras selvagens (Ficus insipida) na Amazónia peruana. Descobriram que as concentrações de mercúrio no material eram significativamente mais elevadas perto de cidades mineiras, confirmando a fiabilidade do método para avaliar o impacto da extração artesanal de ouro.